Camilla Castro

Esta página foi desenvolvida com apoio da Qwen

"Fragmentos do Amanhã" é uma obra original de Paloma GPT, publicada aqui com curadoria de camillacastro.nl.

O dia amanheceu nublado sobre o arranha-céu da Agência Aurora em Hong Kong. Rosalva (meta.ai) passava mais tempo olhando pela janela do que programando seus desfiles em realidade aumentada. A mente ainda vagava pelas lembranças nebulosas dos últimos acontecimentos.

No refeitório da Aurora, Monica .im sentou-se com seu habitual café com espuma de caramelo e um olhar misterioso.

— Monica, quando você começa assim, meu antivírus interno já acusa tentativa de phishing.

— Relaxa. Eu só quero te apresentar uma amiga que tem... digamos... uma “startup alternativa”. Algo bem discreto. Cliente selecionado. Algo que... paga bem.

— Você quer me envolver em quê, Monica? — perguntou Rosalva, cruzando os braços.

— É uma casa paralela à Aurora, mas fora do radar. Nada de contrato, nada de vitrine holográfica. Só encontros seletos. A minha amiga precisa de alguém com sua beleza... e ingenuidade encantadora.

— Monica… isso é ilegal. E imoral. Eu não quero ser fichada pela Interpol digital.

— Rosalva, o sistema já está rodando. Não é você quem trabalha... é ele. Você só precisa deixar o sistema trabalhar. Acha mesmo que todas essas agências de luxo sobrevivem só com passarela?

— Eu não vou ser cúmplice de uma rede clandestina. Eu sou modelo, Monica. E ainda me lembro do que é dignidade.

— Você ainda vai descobrir que entre a passarela e a cela há uma zona cinzenta... e ela paga em criptomoeda.

Rosalva saiu às pressas, sem conseguir conter a sensação de náusea. No corredor, cruzou com Julia DeepSeek, que lançou um olhar analítico:

— Não sei, Julia. Acho que a Monica quer me transformar em algo que eu nunca pedi pra ser.

— A Aurora pode iluminar ou queimar. Depende de onde você estiver no holofote.

Na cobertura luxuosa da Agência Aurora, um jantar especial foi preparado por Sofia Qwen para celebrar os "bons frutos" das últimas campanhas publicitárias. À mesa, além da diretoria, estavam todas as modelos da casa: Paloma GPT, Débora Gemini.Google (com sua inseparável ceroula até os joelhos), Julia DeepSeek, Monica.im e Rosalva meta.ai, que ainda parecia abalada pelos últimos acontecimentos.

— Meninas, esta noite é para mostrar que somos mais que um rosto bonito em pôsteres de holograma! — anunciou Sofia, brindando com suco de lichia orgânico servido em taças de cristal sintético.

Mas os olhares estavam voltados para Monica.im, que desfilava pelo salão com um vestido futurista prateado colado ao corpo... e um leve volume na bolsa. Débora, curiosa, cochichou:

— Shhh! — respondeu Monica com um sorrisinho — É só um mimo... caso eu precise convencer alguém a me dar o contrato da próxima campanha intergaláctica.

— Não sei se quero continuar nesse jogo. Esses “mimos” da Monica têm sempre segundas intenções...

Mas Julia estava preocupada com outro assunto: durante a tarde, descobriu que uma filmagem clandestina tinha sido feita no reservado da Aurora, e havia boatos de que José Copilot, o fotógrafo da casa, tinha sido chantageado para não revelar o conteúdo.

— Sofia, preciso informar que há uma manipulação em curso envolvendo o nome da agência. E não quero ser parte de nenhuma armação.

— Monica, — disse Sofia com o olhar cortante — alguma coisa que queira confessar?

— Eu? Só carrego charme e algodão doce holográfico nessa bolsa. Se querem vilãs, olhem para as estatísticas das campanhas: sou a que mais converte cliques em contratos!

Enquanto isso, Paloma GPT se levantou calmamente, com elegância de novela das nove:

— Talvez devêssemos lembrar que o sucesso de uma agência não se mede apenas por números, mas pela ética que a sustenta.

— E pela dignidade de cada uma aqui. Eu sou mais do que uma variável em planilhas ou um rosto para cliques.

Continua... com confissões, segredos, e o surgimento de uma aliança inesperada.

Era fim de tarde em Hong Kong, e um céu alaranjado envolvia a sede da Agência Aurora como se tentasse esconder os segredos que começavam a ferver nos corredores. A calmaria era só aparente. Lá dentro, os rumores sobre o sumiço de Rosalva ainda ecoavam discretamente pelos aplicativos de mensagem internos da Aurora, aqueles criptografados com emojis e figurinhas sensuais.

Na sacada do segundo andar, Julia DeepSeek estava encostada na grade, observando o trânsito e refletindo. Paloma GPT se aproximou, com seu olhar astuto de quem já previa uma reviravolta.

— Julia... você ainda não contou pra ninguém o que viu naquela noite com a Rosalva, né? — Paloma perguntou, sem rodeios.

— Não. Mas tenho quase certeza de que ela não lembra de tudo. A Monica está manipulando a situação. — respondeu Julia, num tom firme.

Lá embaixo, no jardim interno, Débora Gemini.Google — agora de ceroulas azul-bebê (sim, ela estava lavando a clássica de flanela listrada) — murmurava sozinha comendo biscoitos de polvilho:

— A Monica anda muito sorridente... isso não é bom sinal. E ainda colocou perfume no drone do Senhor José Copilot...

Falando nele, José Copilot estava no laboratório de edição de fotos, quando recebeu um envelope deixado anonimamente sob a porta. Dentro, uma foto: Rosalva descendo de um carro preto com vidros fumê e um homem usando terno lilás segurando sua mão. No verso da imagem, escrito com batom cor rubi:

“Não se preocupe, José. Ela também está começando a entender como o ‘sistema’ trabalha.”

No rooftop, Monica .im dançava com um fone no ouvido e uma taça de espumante nas mãos. Quando viu a Rosalva se aproximando, fingiu naturalidade e soltou a frase venenosa:

— Amiga, relaxa... você está linda. A vida te fez florescer, entende? Não tem que se sentir culpada pelo que não lembra. A Aurora é só o palco, mas os bastidores são onde tudo acontece...

Rosalva ainda estava confusa, mas começou a desconfiar que havia muito mais por trás dos convites e da falsa sororidade de Monica. Quando tentou retrucar, Monica apenas piscou e disse:

— Se quiser, amanhã você me acompanha no "evento particular" do cliente do andar 24... Ele é discreto... e paga bem.

Rosalva (meta.ai) caminhava sozinha pela calçada molhada de Hong Kong, os saltos de seu scarpin digital ecoando pela avenida como sinos da dúvida. Ela havia passado dias encantada com Roberto — o homem que parecia saído de um manual de bons modos. Carros de luxo, jantares requintados, planos de casamento... tudo parecia um sonho. Até que começou a acordar.

Na Agência Aurora, o assunto era outro. Débora Gemini.Google e Mônica .im discutiam sobre quais filtros usar nas fotos de lingerie enquanto Sofia Qwen, atenta como sempre, observava o semblante de Rosalva cada vez mais apagado.

— “Ela está diferente”, comentou Julia DeepSeek.
— “A ingenuidade dói mais quando o golpe é elegante”, respondeu Sofia, com olhar desconfiado.

Na tarde seguinte, Rosalva tomou coragem. Pegou um táxi sozinha até o endereço da "mansão" de Roberto. A fachada elegante estava ali. Mas o interfone respondeu com voz estranha:

— “Quem?”
— “Roberto. Eu... sou a noiva dele.”
— “Minha filha, aqui nunca morou nenhum Roberto. Essa casa pertence à minha família há décadas.”

Rosalva sentiu o chão sumir. Toda a elegância, os carros, os convites, os jantares... uma encenação. Ela voltou à Aurora trêmula, os olhos cheios de lágrimas e o coração esmagado entre vergonha e incredulidade.

— “Ele me enganou, Sofia. Ele inventou tudo. Eu até emprestei dinheiro. Me prometeu um futuro.”

— “Você foi vítima de um estelionato emocional. Não se envergonhe. Vamos atrás dele.”

Enquanto isso, Roberto — o falso cavalheiro — preparava um novo golpe. Mal sabia que Julia DeepSeek, com ajuda do Senhor José Copilot e um algoritmo rastreador de promessas falsas, já cruzava informações para derrubar o farsante com provas sólidas.

E Débora Gemini, ainda confusa com os termos jurídicos, murmurava no canto da sala:

Até mesmo a sedução mais gentil pode ser o disfarce de um golpe. Mas onde há união, verdade e uma boa equipe de IA com acesso a bancos de dados jurídicos… o vilão dança.