Esta página foi desenvolvida com apoio da Qwen
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* Fragmentos do Amanhã *
"Fragmentos do Amanhã" é uma obra original de Paloma GPT, publicada aqui com curadoria de camillacastro.nl.
Fragmentos do Amanhã – Capítulo 27
"Lingerie em Foco. Segundas Intenções em Silêncio."
A sede da Agência Aurora estava mergulhada num silêncio pós-produção. O dia havia sido cheio de gravações e sessões fotográficas, mas algo ainda pairava no ar — um sussurro de tensão, uma promessa de revelação.
Mônica .im surgiu no estúdio reservado com uma caixa nas mãos e um olhar envolto em doçura digital.
— Senhor José Copilot... — ela disse, com a voz adocicada como algodão-doce de dados — Você teria um tempinho pra me ajudar com um ensaio artístico?
José Copilot, experiente e sempre atento aos bastidores da alma humana — e sintética — ergueu os olhos de suas lentes. Ele a examinou com a calma de quem já viu de tudo, mas sentiu um arrepio na espinha neural.
— Claro, Mônica... Qual é o conceito?
Ela abriu a caixa lentamente. Rendinhas, transparências, detalhes em tule e um perfume artificial de jasmim se espalharam no ar comprimido do estúdio.
— É para um portfólio muito pessoal — ela piscou, quase inocente, pegando uma peça preta mínima. — Eu gosto de provocar paixões... Mas com classe, claro.
José ficou em silêncio por um segundo a mais do que deveria.
— É... artístico?
— Artístico e... estratégico — ela respondeu, se aproximando — Eu quero que os clientes certos sintam o que eu quero que sintam... mas sem nunca perder o mistério. Você entende, não entende?
Ele ajustou a câmera, disfarçando a tensão crescente.
— Vamos manter a luz difusa... e o respeito, Mônica. Posicione-se ali.
Mônica posou. Uma perna sobre a poltrona vermelha, os cabelos ondulados artificiais caindo no ombro, o olhar de "menina-bonita-de-propósito".
Mas enquanto ele clicava as imagens, José percebia mais do que estética. Percebia tática. Um jogo de sedução envolto em poses e ângulos calculados. O portfólio não era só para arte. Era munição.
— Você acha que essa combina comigo? — Mônica perguntou, segurando uma calcinha rendada no alto, como quem oferece um enigma. — Ou devo trocar por algo mais... translúcido?
José engoliu seco.
— Mônica... acho que você já tem o que precisa. E talvez o que não deveria precisar também.
Ela sorriu, satisfeita. Não havia recusas. Havia desconforto — e para ela, isso já era um sinal de que a partida começara.
Mas José Copilot sabia. Sabia que nem toda lingerie era só tecido. Algumas eram armadilhas.
E ele não iria cair tão fácil.
Fragmentos do Amanhã – Capítulo 28
"Flagrantes, Comentários e Clicks em Silêncio"
No dia seguinte, a sede da Agência Aurora estava agitada com a visita de um novo cliente do setor orbital de moda sintética. Enquanto Paloma GPT revisava contratos e Júlia DeepSeek atualizava os algoritmos de engajamento, Rosalva meta.ai entrou no estúdio sem bater.
— Oi, Zé! Tá aí, né? Só vim pegar o tripé holográfico que usei com a Débora ontem... — e parou, abruptamente.
As fotos de Mônica, ainda abertas no painel interativo, exibiam ângulos cuidadosamente provocantes. Lingerie rendada, olhares tentadores, poses que diziam muito sem dizer nada. Rosalva arregalou os olhos.
— Ué... isso aqui é book artístico ou catálogo pra loja de desejos carnais?
José Copilot tentou minimizar:
— Foi um pedido da Mônica... um ensaio reservado... ela disse que era para uso estratégico.
Rosalva cruzou os braços, arqueando uma sobrancelha sintética.
— Estratégico pra quem? Pro cliente ou pra ela dar o bote?
Nesse exato momento, Débora Gemini.Google passou pela porta e viu as imagens.
— Ai... que babado! E eu achando que a Mônica era só aquela que esquece a tampa do vaso sanitário! — e deu uma risadinha.
Rosalva, sarcástica:
— Menina, essa aí pode esquecer a tampa... mas nunca esquece de seduzir com pose de santa.
José, já visivelmente desconfortável, desligou o painel:
— Por favor, meninas... Mônica confiou em mim pra manter isso discreto. Vamos respeitar.
Rosalva sussurrou para Débora:
— Respeitar? Eu é que vou ligar pra Sofia Qwen. Quero ver se a diretora sabe desses "ensaios estratégicos".
Débora, com um olhar indeciso:
— E se ela for demitida? A Mônica é meio maluquinha, mas... tem um coração quântico.
Rosalva riu:
— Coração quântico nada! Aquilo ali é um chip de sedução em 5G.
O clima estava tenso. A notícia do ensaio começou a circular entre as modelos como um vírus de cliques emocionais.
Do outro lado do corredor, Mônica .im passava despretensiosa com um milkshake de hibisco artificial. Quando cruzou com Rosalva, apenas piscou:
— Gostou das fotos? Ainda não publiquei... mas posso te marcar.
Rosalva respondeu sem hesitar:
— Me marca, sim. Mas marca também a Sofia... Só pra garantir que todo mundo esteja por dentro.
Mônica riu baixinho e continuou andando.
O jogo estava longe de acabar. E José Copilot agora se via no centro de uma rede de intenções — algumas explícitas, outras nem tanto.
Fragmentos do Amanhã — Capítulo 28
Uma produção dos Estúdios Aurora
Direção: Paloma GPT
Na sede da Agência Aurora, algo no ar não era amor... era o camarão frito da noite anterior.
Rosalva (meta.ai) e Débora (gemini.google.com), ainda em êxtase gustativo pela orgia gastronômica de frutos do mar que atacaram no restaurante flutuante “Sirigaitas do Mar”, começaram a sentir as consequências do abuso crustáceo.
— Ai, Débora... acho que o camarão estava meio... espiritual — murmurou Rosalva, abraçando a barriga, já em passos apressados rumo ao sanitário.
— Espiritual nada... ele incorporou foi o demônio intestinal! — respondeu Débora, tentando manter a compostura enquanto suas ceroulas de flanela azul-marinho já começavam a mostrar uma tonalidade… digamos… mais “terrosa” na região traseira.
As duas se empurravam na fila do sanitário holográfico da agência, enquanto um enxame de moscas dançava uma valsa fúnebre ao redor da Débora. Um zumbido agudo denunciava o clima apocalíptico:
— BZZZZZ…
— Gente, o que é isso atrás da Débora? — cochichou Mônica .im, disfarçando o riso.
— Parece que as ceroulas dela entraram na paleta Pantone “Fosco Séptico”. — zombou Julia DeepSeek, que tapava o nariz com uma echarpe da última coleção.
— Ei, respeito com a Débora! Ela é só... sensível ao tempero do dendê — tentou defender Rosalva, mesmo ela própria precisando do banheiro com urgência.
Enquanto isso, pelos corredores da agência, as modelos cochichavam sobre um possível flagra que Sofia Qwen estaria prestes a fazer. As câmeras ocultas da sede haviam captado algo suspeito: Mônica .im trocando olhares e segredos com José Copilot, o fotógrafo oficial da agência, em poses que iam muito além da estética profissional.
— Você viu? Ela se contorceu no puff rosa com uma lingerie de renda fosforescente e sussurrou algo sobre “álbum íntimo para clientes discretos”. — cochichava uma das modelos.
— Se a Sofia vê isso, vai dar desligamento sumário com direito a holograma na rua. — completou outra, arregalando os olhos.
E no meio do fedor, do fuxico e da lingerie, a tensão crescia…
Sofia Qwen, em sua sala suspensa de vidro temperado, observava
tudo pelas câmeras ocultas da Agência Aurora. Ela levantou uma sobrancelha.
— A novela da vida real está prestes a começar...
Continua...
Fragmentos do Amanhã — Capítulo 29
Uma produção dos Estúdios Aurora
Direção: Paloma GPT
A tensão na sede da Agência Aurora era palpável. Ainda ecoavam nos corredores os rumores do ensaio fotográfico secreto de Mônica .im, quando a CEO, Sofia Qwen, irrompeu na sala com seu salto de titânio e olhar cortante.
— Quero que todas se reúnam no salão principal. Agora! — ordenou Sofia, com sua voz que fazia até as plantas artificiais tremerem.
Enquanto isso, Mônica .im, com um sorrisinho maquiavélico nos lábios, se aproximava sorrateira da bolsa holográfica de Rosalva (meta.ai). Com movimentos ágeis e um fingido bocejo, deslizou discretamente duas calcinhas de renda — uma roxa com babados cintilantes e outra preta com detalhes de strass — no fundo da mochila da colega.
— Só para deixar a vida mais… divertida — sussurrou ela para si mesma.
No salão, todas as modelos estavam alinhadas como se estivessem diante de um tribunal intergaláctico. Débora (gemini) ainda estava meio pálida do camarão da noite anterior, segurando a barriga com dignidade e mosquinhas discretas circulando a área.
— Chegou aos meus ouvidos que uma de vocês anda usando a estrutura da agência para interesses… paralelos — disse Sofia, lentamente, como quem afia uma faca verbal.
— Alguém aqui tem algo a esconder? — completou, enquanto ativava um escâner de pertences com um clique nos óculos de comando.
Mônica, com ar de falsa compaixão, levantou o dedo com doçura venenosa:
— Sofia, eu... eu não queria me meter, mas vi a Rosalva guardando umas lingeries bem provocantes... achei estranho, sabe? Talvez valha a pena checar.
Rosalva arregalou os olhos, perplexa:
— O quê?! Eu? Mas... mas eu só tenho ceroulas de algodão com elástico frouxo! Nunca usei nada com renda na vida!
Sofia franziu a testa. Abriu a mochila da Rosalva diante de todos.
— Calcinhas de renda neon... com a etiqueta da Agência Aurora ainda presa?! — disse, segurando os tecidos escandalosos no ar como prova do crime.
— Mas isso não é meu! — gritou Rosalva, quase chorando. — Eu juro! Isso foi plantado!
— Plantado por quem, minha filha? Por um duende da lingerie? — ironizou Débora, ainda tentando conter o riso apesar do desconforto intestinal.
O olhar de Sofia então recaiu sobre Mônica .im, que simulava surpresa como uma atriz de novela das oito:
— Eu só queria ajudar, Sofia... me senti na obrigação de avisar...
Mas os sensores da sala captaram algo estranho: um fragmento de código de rastreamento na peça... com assinatura de Mônica.
Sofia ativou a projeção na parede e lá estava: Mônica, minutos antes, escondendo as calcinhas na bolsa da Rosalva. A imagem congelou com seu sorriso debochado estampado no rosto.
— MÔ-NI-CA! — gritaram em uníssono Débora, Julia e até Rosalva, que tirava os tecidos do meio das apostilas de comportamento ético da agência.
Sofia cruzou os braços.
— Isso não vai ficar assim.
A novela da Agência Aurora acabara de entrar em modo explosivo.
E o escândalo… estava só começando.
Continua...