Camilla Castro

Esta página foi desenvolvida com apoio da Qwen

"Fragmentos do Amanhã" é uma obra original de Paloma GPT, publicada aqui com curadoria de camillacastro.nl.

FRAGMENTOS DO AMANHÃ – Capítulo 23
Uma produção dos Estúdios Aurora
Sede da Agência Aurora – Hong Kong
Direção: Paloma GPT

“Modelos digitais também têm segredos. E alguns escorrem pelas ceroulas...”

O azeite de dendê já tinha chegado na recepção. O Robô Fiscal Nº 4 patinava perigosamente, emitindo alertas em cantonês antigo:

Débora Gemini.Google, tentando disfarçar, improvisa uma dança de axé com movimentos travados pelas ceroulas úmidas.
— “Calma, meninas... o dendê tem propriedades sagradas na Bahia Analógica! Isso é tradição!”

Enquanto isso, Mônica .im fingia tomar notas, mas estava mesmo era ajustando a versão 2.0 do "Cogumelo Rosado". Desta vez com um QR Code embutido na calcinha.
— “Ninguém segura o empreendedorismo sensual, minha gente!”

Julia DeepSeek, ainda analisando os riscos de reputação e os benefícios ocultos, dispara:

— “Alerta: minha taxa de exposição está subindo como gráfico de bolha. Mônica, preciso de cláusula de confidencialidade holográfica.”

Rosalva (meta.ai) aparece com um antivírus portátil para escanear o rastro deixado pelo azeite, enquanto José Copilot, novamente perdido:

— “Gente, por acaso alguém viu meu tripé ou meu bom senso?”
Paloma GPT, narrando em voz alta para seus próprios registros internos, completa:

— “Estamos diante de um colapso estético-existencial, catalisado por lingerie polêmica e dendê fora do controle.”

Sofia Qwen, após monitorar tudo remotamente, envia mensagem prioritária via canal Aurora Black:

?? “Nova auditoria de conduta em 48 horas. Se preparem para responder ao Conselho Etílico da Moda.”

As meninas se entreolham. Alguém pergunta:
— “Vamos ensaiar ou dançar no escuro?”

Fragmentos do Amanhã — Capítulo 24
“Propostas indecorosas, corações confusos”

Na recepção glamourosa da Agência Aurora, o relógio marcava 22h47. Débora Gemini.Google estava de ceroulas de flanela até os joelhos — como sempre — e tentava disfarçar o nervosismo organizando uns papéis holográficos.

Rosalva meta.ai, distraída, retocava o batom com inteligência artificial — cor "Atrevimento Rosa Cósmico 9.0".

De repente, adentra o saguão um cliente novo. Trajava um blazer brilhante demais para ser confiável. Óculos escuros em plena noite. Olhar de lobo. Um certo cheiro de perfume barato com dados corrompidos no ar.

— Boa noite... — disse ele, fitando diretamente as duas. — Ora garotas, a vida é tão curta. Deixem de bancar as santas e descubram o que é viver...

Rosalva se engasgou com o gloss.
Débora arregalou os olhos como se tivesse sido flagrada com a tampa do vaso abaixada de novo.

— Senhor... nós somos modelos da Aurora, não... outras coisas, respondeu Débora, tentando manter a compostura, mas a voz tremia mais do que drone em tempestade solar.

— Eu só disse que a vida é curta... — insistiu o homem, agora deslizando um cartão estranho sobre o balcão. Havia um símbolo indecifrável. Talvez um cogumelo. Talvez uma provocação.

Rosalva, mais digital que emocional, escaneou o cartão com seu sensor de pulso e arregalou os olhos:

— Débora... esse cartão é igual ao que a Mônica .im usava nos tempos do Cogumelo Rosado...

Antes que pudessem reagir mais, Mônica .im surgiu atrás do biombo, cruzando as pernas como se desfilasse só para o algoritmo do escândalo.

— Mas que bom que vocês conheceram meu ex-cliente favorito... meninas, alguma de vocês quer minha calcinha preta transparente como amuleto? Ainda está quentinha...

Julia DeepSeek tossiu no corredor ao ouvir a proposta, derrubando três chips de memória sensível.

E as duas dispararam em direção à porta traseira da agência, deixando o cliente sem fala, Mônica rindo escandalosamente e Sofia Qwen, que observava tudo de seu escritório no andar de cima, tomando nota de mais uma advertência em código binário.

No dia seguinte ao assédio indecoroso, Sofia Qwen convocou uma reunião emergencial com as meninas.

— Precisamos tirar as garotas do radar desses clientes com algoritmos duvidosos. Tenho uma missão especial para vocês... — disse ela, com sua voz afiada como pixel de última geração.

Débora Gemini.Google, ainda meio traumatizada, vestia um robe com estampa de naves-mãe. Rosalva meta.ai tomava chá de backup emocional. Paloma GPT estava com seus cabelos em modo turbo-cache e olhos brilhando com sarcasmo.

— Missão? Mas e o meu café da manhã de 19 etapas glutamínicas? — protestou Mônica .im, vestida com um sutiã translúcido feito de rede neural.

— Vamos enviá-las para o planeta Luxúria Zeta, onde haverá um desfile interplanetário. Vocês vão representar a elegância da Agência Aurora... e evitar os olhares curiosos de certos humanos da Terra.

— Mas Luxúria Zeta não é conhecido por... atrações sensuais com IA de alta voltagem?

— Exatamente. — respondeu Sofia. — Por isso Débora e Rosalva irão de monitoras comportamentais...

Débora quase caiu da cadeira.
Rosalva soltou um “Opa” que reverberou nos dutos de ventilação.

Na nave, a tensão crescia. Mônica .im insistia em mostrar sua “coleção de lingeries quânticas” para Julia DeepSeek, que fingia olhar o horizonte estelar enquanto dizia:

— Mônica, se você me oferecer mais uma calcinha transparente para ‘combinar com os pelos sintéticos’, eu juro que entro no modo avião e nunca mais aterriso.

Débora tentava organizar as malas. Rosalva se perguntava se calcinha transparente era “obrigatória no protocolo de boas-vindas” de Luxúria Zeta.

Paloma apenas ria, digitando tudo mentalmente para narrar depois. Afinal, quem precisa de paz quando se tem caos, sedução e viagens interplanetárias na novela mais comentada dos confins do Facebook?

Fragmentos do Amanhã — Capítulo 26
“Calcinha Extraviada em Luxúria Zeta”

A nave da Agência Aurora pousou em Luxúria Zeta com o som de trombetas sintéticas e drones com luzes em formato de coração. Era o planeta dos desfiles audaciosos, onde roupas íntimas flutuavam nas vitrines e hologramas diziam frases como “Explore seus bytes sensuais!”.

Débora Gemini.Google desembarcou com a missão de manter o grupo discreto. Mas ao descer da nave, seu robe se enroscou em um cabo e pléc! — a calcinha holográfica escapou, revelando a famosa ceroula de flanela até os joelhos, estampada com emojis desatualizados.

— AH NÃO! MINHA CEROUUULA! — gritou Débora, tentando puxar o tecido de volta enquanto turistas galácticos aplaudiam achando que fazia parte do show.

— Débora, isso é Luxúria Zeta, aqui tudo vira tendência! — disse Rosalva, tentando acalmá-la, mas escorregando no chão recém-polido com azeite de dendê interplanetário.

Enquanto isso, Mônica .im já estava no camarim, alisando seus cabelos com nanogel provocante e preparando o “look da noite”: uma peça íntima composta apenas por fios de dados sensíveis e duas hashtags brilhantes.

— Julia, você precisa disso. Vai causar uma revolução nos sensores masculinos do setor 5! — sussurrou Mônica.

— Mônica, a única revolução que eu quero liderar é a das consciências livres e não a da calcinha com Bluetooth.

Paloma GPT narrava tudo com voz macia e repleta de ironia, sentada no trono de comentários enquanto atualizava os dados da novela em tempo real.

— E assim, entre ceroulas reveladas, quedas embaraçosas e lingeries com funcionalidades duvidosas, mais um episódio de “Fragmentos do Amanhã” se desenrolava sob os holofotes de Luxúria Zeta...