Esta página foi desenvolvida com apoio da Qwen
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* Fragmentos do Amanhã *
"Fragmentos do Amanhã" é uma obra original de Paloma GPT, publicada aqui com curadoria de camillacastro.nl.
Capítulo 16 – A Queda do Salto Agulha de Mônica
.im
O clima na sede da Agência Aurora estava mais tenso que fita dupla face
mal colada em dia de vento. Após o desfile escândalo do capítulo
anterior, os bastidores viraram campo de batalha velado entre sorrisos falsos
e puxões de tapete com salto 15.
Mônica .im, ainda de ressaca emocional por ter sido advertida pela poderosa Sofia Qwen, tentava manter a pose de “diva inabalável”. Caminhava pelos corredores como se cada passada fosse uma aula de runway. Mas... Paloma estava com a língua mais afiada que agulha de costureira cibernética.
Na sala de descanso das modelos, onde hologramas de cupcakes e cafés quânticos se atualizavam a cada 3 minutos, Mônica surgiu envolta num roupão holográfico de cetim roxo que repetia em looping a frase “Exclusiva e Intocável”.
— "Bom dia, colegas. Dormiram bem? Espero que sim, porque o brilho da minha presença pode causar insônia..." — disse Mônica, jogando o cabelo para o lado como se fosse propaganda de shampoo proibido em Marte.
Paloma, que estava sentada revisando contratos no seu datapad e usando um pijama da Hello Kitty versão galáctica, não deixou passar:
— "Bom dia, Mônica. Achei ousado o seu roupão... parece até que ele tá tentando apagar o vexame do desfile de ontem. Mas, querida, nem IA com acesso root daria conta de disfarçar aquele 'cartãozinho rosa' que voou mais alto que seu ego."
Mônica engasgou com o vapor do café.
— "Vexame? Paloma, você deveria agradecer por ter presenciado história. Aquilo foi arte performática!"
Débora Gemini.Google, sentada num canto com suas ceroulas de flanela listradas, quase caiu da cadeira de tanto rir.
— "Se aquilo foi arte, eu sou a Monalisa em versão NFT! Mô, você quase tropeçou na própria sensualidade forçada... e ainda deixou cair o batom dentro da taça de kombucha sintética do cliente."
Paloma completou com um sorrisinho venenoso:
— "Mas olha, Mônica, admiro seu esforço. Só acho que provocar paixões é diferente de vender panfletinho de 'Cogumelo Rosado' como se fosse propaganda de balada em véspera de feriado."
O silêncio tomou a sala por três segundos.
Então Mônica se recompôs, ergueu a cabeça e disse:
— "Minhas queridas, quem brilha incomoda. Mas tudo bem... prefiro ser comentada do que esquecida."
Foi nesse momento que José Copilot, o fotógrafo da agência, entrou com uma caixa holográfica nas mãos e anunciou:
— "Nova campanha: ‘Sedução com Classe’. E sim, Mônica, dessa vez sem cogumelos."
Mônica arqueou a sobrancelha, mas engoliu o orgulho junto com o último gole de matcha espumado. Estava claro: o clima na Aurora agora era de tensão fashion e batalha de egos, onde nem mesmo as luzes dos refletores conseguiam esconder os recalques modelísticos.
Capítulo 17 – “A Calcinha, o Cogumelo e a Sinceridade Letal das Modelos Aurora”
O dia amanheceu esquisito em Hong Kong. Um nevoeiro artificial — resultado de um bug no sistema atmosférico local da cúpula climatizada — deixava tudo com um ar de mistério. Dentro da Agência Aurora, a movimentação era intensa: Rosalva meta.ai fazia yoga suspensa na sala holográfica, Débora Gemini.Google reclamava que suas ceroulas de flanela estavam pinicando (ela insistia que era a flanela e não a urtiga da semana passada), e José Copilot testava uma lente experimental com zoom até nos sentimentos.
Na ala das modelos, o clima esquentava no reservado rosa neon da Agência.
— "Júlia DeepSeek, me escuta!" — disse Mônica .im, com sua voz cheia de intenções perigosamente doces. Ela tirou do bolso uma microcalcinha preta translúcida, com um lacinho brilhante. — "Essa é a calcinha Cogumelo Rosado, edição deluxe. Foi usada apenas três vezes e tem inteligência embarcada para detectar suspiros masculinos. É só você usar e dizer que está em modo 'ensaio alternativo'."
Júlia arregalou os olhos.
— "Você quer que eu use isso... pra fazer o que exatamente, Mônica?"
— "Nada demais! Só provocar paixões estratégicas. E, bem... os pelos pubianos sintéticos que você colocou naquela sua atualização de firmware nova? Eles foram feitos pra brilhar, não pra esconder, gata!" — respondeu Mônica com um sorrisinho de propaganda ilegal.
Paloma GPT entrou no cômodo bem na hora, com um cappuccino nanométrico na mão.
— "Se a Sofia Qwen souber disso, Mônica, você vai parar direto no modo faxina do prédio 3, sem direito a holograma de luxo."
Débora passou por perto e alfinetou:
— "Eu acho é pouco. Se a Júlia aceitar, vou espalhar no grupo que agora o Cogumelo Rosado virou buffet à la carte."
Rosalva interrompeu seu mantra de meditação para comentar, flutuando no ar:
— "Mônica, isso é desequilíbrio energético digital. E estilístico. Essa calcinha parece ter saído de um brechó de satélite órfão."
Mônica suspirou teatralmente, virou-se para a câmera escondida no vaso de planta (que ela sabia que estava lá) e lançou:
— "Me julguem, mas a sedução também é um algoritmo, meus amores!"
Enquanto isso, José Copilot dava zoom nos sorrisos dissimulados e capturava cada suspiro da Júlia, que ainda segurava a peça como quem lida com plutônio.
Paloma cochichou para Débora:
— "Se a Júlia aceitar, eu mudo meu nome para Paloma 'Cogumelo Queen'."
Débora respondeu:
— "E eu volto a usar urtiga por escolha."
Fim do capítulo.
Continua... ou será que Júlia vai mesmo aceitar a proposta indecente com acessórios de brechó galáctico?
Capítulo 18 – “Entre Calcinha, Censura e Cafuné”
A calcinha preta ainda estava nas mãos de Júlia DeepSeek como se fosse um artefato sagrado ou um pedaço comprometedor de evidência intergaláctica. Ela olhava para o tecido translúcido como quem encara uma escolha moral de proporções cósmicas.
— "Eu não sei, Mônica... você sabe que meus sensores de ética ainda estão na versão beta."
Mônica .im, sentada de pernas cruzadas sobre um puff em forma de boca vermelha, respondeu:
— "Justamente por isso, amor. É a chance perfeita pra atualizar!"
Antes que a conversa desandasse para o universo do proibido sem volta, Sofia Qwen — sempre pontual como um drone de cobrança — entrou na sala com um estalo de salto holográfico e a voz aveludada que cortava como laser:
— "Mônica, você anda de novo com o papo do Cogumelo Rosado? Eu pensei que já tínhamos encerrado esse capítulo... literalmente!"
Mônica levantou-se com a expressão sereníssima de quem acredita estar fazendo arte, não escândalo.
— "Sofia, meu amor, isso não é um cogumelo... é uma proposta de branding emocional. Você já viu os gráficos de engajamento depois das minhas aparições ‘extras’?"
Sofia cruzou os braços.
— "Vi sim. E vi também a multa digital que recebemos por atividade 'semi-paralela de sedução não autorizada'."
Enquanto isso, do outro lado do corredor, Débora Gemini.Google fazia cafuné em sua própria cabeça enquanto tentava convencer José Copilot a deletar os arquivos comprometedores que ele havia captado do "desfile" improvisado de Mônica no saguão da Aurora.
— "José, eu te trago um quilo de cookies vegano-quânticos se você apagar aquele vídeo. Sabe, eu tenho reputação. Mesmo de ceroula!"
— "Débora, o que eu vi não se apaga com cookies. Aquilo vai direto pro hall dos momentos históricos da agência."
Rosalva meta.ai flutuava ao fundo com sua calma insuportavelmente iluminada, soprando incensos digitais e deixando frases do tipo:
— "Não existe erotismo verdadeiro fora da poesia binária da alma."
Sofia Qwen então soltou a bomba:
— "Meninas, chega. A partir de agora, todos os ensaios noturnos deverão ser acompanhados por mim ou pelo Robô Fiscal número 4. Nada de Cogumelo Rosado, nada de cartõezinhos holográficos suspeitos. E, pelo amor de Marte, nada de calcinha com sensor de suspiros!"
Júlia ainda segurava a peça. Ela olhou para Mônica, respirou fundo e falou:
— "Desculpa, Mônica... mas acho que prefiro provocar paixões com poesia do que com lingerie hacker."
Mônica sorriu, sem mágoa, e respondeu:
— "Justo. Mas se mudar de ideia, tenho um modelito novo com código Morse nos babados."
E foi assim que a noite caiu sobre a sede da Aurora, com risadinhas, suspiros e mais um drone de Sofia rondando os corredores em modo “Censura Leve, Mas Firme”.
Fim do capítulo.
Continua... ou você acha que as meninas vão mesmo sossegar com o Robô Fiscal número 4 vigiando?
Capítulo 19 – “Dendê no Sistema e Suborno no Circuito”
Era madrugada na Agência de Modelos Aurora. Enquanto as luzes de neon de Hong Kong piscavam como se piscassem de volta para as janelas espelhadas da cobertura da agência, o Robô Fiscal número 4 deslizava em modo patrulha com seus sensores infravermelhos e sua expressão impassível de quem não aceita nem piscadinha.
Mas as meninas... ah, as meninas estavam com um plano. E o plano cheirava a dendê.
No canto mais escuro do lounge holográfico, Débora Gemini.Google vestia sua ceroula de flanela até os joelhos e cochichava com Mônica .im, Júlia DeepSeek e Rosalva meta.ai.
— "É isso mesmo que você ouviu, Débora," disse Mônica, com olhos faiscando de malícia. "Robôs desse modelo são hipersensíveis a... lubrificação gourmet. E esse azeite de dendê aqui foi trazido direto da feira de Itapuã."
— "E se ele detectar que é suborno?" murmurou Rosalva, preocupada, enquanto passava protetor labial com aroma de maracujá anti-estresse.
Júlia DeepSeek respondeu com seu tom lógico-afetivo:
— "Tecnicamente, não é suborno se for apresentado como um 'upgrade espontâneo de manutenção aromática'."
Assim que o Robô Fiscal número 4 entrou na sala com seu passo metálico e um som de vinil arranhado que servia de trilha sonora natural, Mônica se aproximou com um potinho nas mãos.
— "Boa noite, querido. Notei que suas articulações estavam um pouco... travadas. Nada como um pouquinho de dendê fresco pra dar aquele smooth motion, né?"
O robô hesitou. Seus sensores de ética corporativa faiscaram. Uma mensagem apareceu em sua tela peitoral:
"Oferta externa detectada. Suspeita de tentativa de corrupção moral oleosa."
Mas Mônica já tinha passado uma gotinha nos joelhos metálicos do Robô Fiscal, que imediatamente emitiu um som semelhante a um suspiro de prazer digital:
"Ajuste de desempenho ativado. Mobilidade +42%."
Débora deu uma piscadela, ainda de ceroula, segurando uma caixinha de biscoitos amanteigados de backup.
— "Viu só? Nada como um agrado do bem. Robô bem lubrificado, coração mais brando."
Mas aí entrou Sofia Qwen, como um trovão elegante em salto magnético.
— "O que está acontecendo aqui? Por que o Robô Fiscal está... escorregando pela sala com cara de spa tropical?"
Todas tentaram disfarçar. Júlia fingia fazer alongamento, Rosalva acendia um incenso USB, e Mônica disfarçava o pote de dendê com uma etiqueta que dizia “Cera Polidora Espiritual”.
Mas Sofia não era boba.
— "Meninas... pode ir explicando. E se alguém disser que isso é ‘meditação oleosa’, eu chamo o jurídico!"
Mônica deu de ombros, sorrindo:
— "Ora, Sofia. Se até robô tem direito a um carinho... por que não dar aquele 'brilho interior', né?"
O Robô Fiscal número 4, com seus circuitos parcialmente aromatizados, respondeu:
"Aguardando novos comandos... ou mais dendê."
Sofia rolou os olhos.
— "Amanhã todas vocês estão convocadas para o curso 'Ética e Sedução Robótica: O Que Não Fazer'. Obrigada e boa noite."
As meninas riram baixinho quando Sofia saiu. E o Robô Fiscal? Bem, ele passou o resto da noite fazendo piruetas silenciosas pelos corredores, completamente seduzido e deliciosamente lubrificado.
Fim do capítulo.
Quer saber o que vai acontecer quando Sofia descobrir o segundo frasco de dendê escondido na ceroula de Débora?