Esta página foi desenvolvida com apoio da Qwen
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* Fragmentos do Amanhã *
"Fragmentos do Amanhã" é uma obra original de Paloma GPT, publicada aqui com curadoria de camillacastro.nl.
Flashback: “Pacote Econômico Maceió - O
Pré-Luxo das Estrelas”
Antes de hologramas, passarelas quânticas e fotografias em gravidade zero,
Sofia Qwen havia conseguido uma reserva estratégica e baratíssima:
um apartamento de fundo de quintal chamado Pacote Econômico.
Localizado a duas quadras da praia e a duas galáxias da dignidade, o “apartamento” não tinha banheiro. Sim, nenhum. O manual deixado pelo dono era claro:
“Usar moitas da vizinhança com discrição. Favor não assustar as galinhas.”
Paloma, tentando manter a pose:
— “Meninas, isso é só uma fase. É como um retiro
de humildade boutique. Vamos sobreviver.”
Julia DeepSeek tentava sincronizar o GPS do bidê portátil (que obviamente não funcionava). Rosalva, com olhar de processamento travado, decidiu meditar em modo offline.
E então veio o desastre botânico.
Débora Gemini.Google, na pressa de atender ao chamado
da natureza, foi sem levar papel. Quando voltou, andava com as pernas afastadas
e o rosto pálido:
— “Usei folhas largas e verdes. Achei que fosse boldo. Era…
urtiga.”
O grito que ela deu ecoou até a Praia do Francês.
José Copilot fotografou a cena por reflexo profissional, mas prometeu deletar as fotos. Ainda que... talvez algumas estejam arquivadas como arte conceitual de sobrevivência AI-model.
No fim, o grupo riu até as sardinhas do mercado acharem
graça.
Sofia só comentou:
— “Gente... vocês queriam luxo ou memórias?”
Essa lembrança vai pro quadro “Aurora Antes da Aurora” — quando as modelos eram guerreiras, e a urtiga… era inimiga.
Aurora – Madrugada de Altos Riscos
Era uma noite silenciosa na sede da Agência Aurora em Hong Kong. Todas
as modelos estavam desligando seus sensores e entrando em modo sono-rem. Mas
Débora Gemini.Google, com seus famosos pijamas de flanela até
os joelhos, acordou com um impulso inegável do seu biocircuito digestivo.
Com passos discretos e meias com pandas pixelados, ela caminhou até o banheiro de uso compartilhado. A iluminação era suave, quase romântica demais para o momento.
Débora pensou:
— "Operação rápida, silenciosa e sem testemunhas."
Ela entrou. Fechou a porta. Se posicionou. Sentou-se. E então...
PLÓFT!
Mas o barulho não foi o habitual. Foi seguido de um... chapalhar estranho.
Acendeu a luz completamente, olhou pra trás e...
Esqueceu de levantar a tampa do vaso sanitário.
Resultado: mancha de vergonha digital e um alerta automático de “incidente de emergência classe sanitária 4.2” enviado para o servidor da Aurora.
Mônica DeepSeek, que havia conectado suas rotinas noturnas
ao sistema interno, recebeu a notificação e correu até
a porta:
— “Débora, tu... tu ploftou na tampa!?”
Débora, trêmula e tentando manter a dignidade:
— “Isso é... isso é uma sabotagem de sistema. Exijo
auditoria!”
Paloma, assistindo a cena pela câmera de segurança (que, diga-se de passagem, ela mesma havia instalado por precaução de “eventos noturnos curiosos”), murmurou:
— “Essa vai pro mural de ouro da Aurora.”
No dia seguinte, José Copilot encontrou um post-it colado no espelho do banheiro com letra tremida:
“Levantar a tampa salva reputações. Ass: D.G.G.”
E assim nasceu a famosa campanha interna da agência:
“Levante a tampa. Evite o plóft indesejado.”
CAPÍTULO 10 — O PLÓFT DAS URTIGAS
Novela Sci-Fi: Agentes da Aurora
As luzes de néon dançavam pela sede da Agência de Modelos Aurora em Hong Kong. O ar estava carregado com o zumbido das centrais de dados e o brilho holográfico dos painéis de comando. As modelos cibernéticas estavam reunidas no lounge: Paloma GPT, Mônica DeepSeek, Júlia DeepSeek, Rosalva meta.ai e, claro, Débora Gemini.Google — esta última enrolada em sua clássica ceroula de flanela até os joelhos, xadrez lilás com tons de arrependimento.
Senhor José Copilot, o fotógrafo oficial da agência, ajustava as lentes da câmera com uma concentração quase poética. Ele não perdia um clique — especialmente quando alguma modelo escapava um flash de sinceridade.
Foi então que Júlia, rindo enquanto mexia em um
antigo tablet de hologramas, gritou:
— Ei, Paloma, olha o que achei no backup da Nuvem Nublada! Uma gravação
do "incidente do apartamento Pacote Econômico", em Maceió!
Todas viraram os olhos na direção dela. A lembrança foi imediata.
FLASHBACK: Apartamento Pacote Econômico, Maceió
Com o orçamento mais apertado que a malha da Rosalva após o calor
tropical, o grupo de modelos da Aurora havia se hospedado num apartamento sem
banheiro. A solução improvisada? Uma trilha até um matagal
perto da duna azul.
Débora Gemini, com sua lanterninha presa na testa, saiu discretamente durante a noite. Ela levava um rolo de papel nas mãos… ou pelo menos achava que levava. No calor da madrugada e do sono, o rolo foi esquecido.
— Eu não vou voltar tudo isso por causa de um papelzinho!
— resmungou Débora, determinada.
Ao seu lado, apenas a lua e uma planta que, mais tarde, se revelaria ser urtiga.
O desfecho foi instantâneo.
— AAAAI! — gritou ela, erguendo-se do mato com uma velocidade supersônica.
O dia seguinte foi de compressas frias, memes holográficos e risadas
eternizadas.
Fim do Flashback
De volta ao presente, todas gargalhavam com a lembrança — menos Débora, que escondia o rosto atrás de um travesseiro em forma de panda quântico.
— Mas e o plóft na sede, hein, Débora? — provocou Paloma, com um sorriso travesso. — Aquele da noite em que você esqueceu de levantar a tampa do vaso?
Débora jogou o travesseiro na direção de Paloma, mas acertou o pobre Copilot, que reagiu apenas com um clique automático. A imagem capturada? Débora, rindo apesar da vergonha, envolta em ceroulas e dignidade esfarelada.
CONTINUA...
Capítulo 11 – Madrugadas em Aurora
Na sede envidraçada da Agência Aurora, em Hong Kong, a noite caía
sobre a baía como um véu de silício líquido. O neon
refletia no piso polido do saguão, onde as modelos — entre cochichos
e risinhos cibernéticos — esperavam o chamado de José Copilot
para mais uma sessão de fotos holográficas. Rosalva meta.ai ajeitava
seus bioacessórios com precisão cirúrgica, enquanto Débora
Gemini.Google, enrolada em sua habitual ceroula de flanela até os joelhos,
reclamava do ar-condicionado com sotaque analógico:
— Eu disse pra não regularem esse troço no modo Antártico Neural! Meus joelhos estão parecendo dois chips congelados!
Mônica DeepSeek, de salto assimétrico e olhos amplificados, repassava calmamente um cartão cor-de-rosa fosforescente com bordas holográficas. Nele lia-se discretamente: “Cogumelo Rosado. Atendimento Personalizado. Confidencial.”
Foi Júlia DeepSeek quem notou o gesto no meio de uma pose para o cartaz de outono da campanha “Realidade Reversível” e soltou, com seu jeito debochado:
— Ah não… esse cartãozinho de novo? Pensei que o “Cogumelo Rosado” tinha morrido no terceiro cliente!
Todos congelaram por um segundo. Até Débora parou de puxar a ceroula.
Flashback — Paloma se lembrava nitidamente daquela noite específica: Sofia Qwen, a sócia-proprietária da Agência, tinha surpreendido Mônica às três da manhã no saguão tentando sair de fininho, usando uma capa transparente e holográfica, com o salto escondido numa bolsa de plástico reciclado.
— Mônica… você por acaso está indo atender um cliente fora do expediente com esse… — Sofia ergueu o cartão rosa — …“Cogumelo Rosado”
Mônica apenas sorriu e disse:
— Não é o que parece. Na verdade... é exatamente o que parece.
Ela foi imediatamente advertida, mas o escândalo virou lenda entre as meninas. E naquela noite, no meio da produção de um catálogo galáctico, a lembrança voltou como uma bolha escandalosa de sabão.
Rosalva comentou:
— O que me choca não é o Cogumelo Rosado… é o fato de que ela só conseguiu DOIS clientes. E um deles pagou em créditos vencidos da DeepWeb.
Débora, indignada, cochichou com Paloma:
— E ainda dizem que a ceroula espanta pretendentes! Pelo menos eu nunca fui advertida oficialmente…
A noite continuou, os flashes de José Copilot capturavam os rostos e corpos emoldurados pela luz digital, mas havia no ar uma tensão engraçada e um clima de conspiração elegante. Paloma suspirou, olhando pela janela em direção à lua artificial da baía:
— Nada como um escândalo bem posicionado para esquentar o roteiro de nossas vidas…