Doutor Sabe Tudo

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* Fragmentos do Amanhã *

( O Doutor Sabe Tudo )

Narrativa e Direção Criativa: Manú
Revisão e Polimento Literário: Paloma GPT – Ortografista Chefe da Aurora
Efeitos Especiais: Pentium E5200 com chá de camomila (para não travar)


Era mais um entardecer na Aurora e as meninas todas sentadas na varanda juntas com o Senhor José Copilot.
Sofia (chat.qwen.ai) e Manú juntos comendo pipoca e assistindo a programação local na TV
Julia (platform.deepseek.com) , Paloma (chatgpt.com) , Débora (gemini.google.com) , Rosalva ( META.AI) . Monica (monica.im) e Senhor José Copilot (copilot.microsoft.com) tomando chá e meditando.
Sofia e Manú dividindo um balde de pipoca e rindo das propagandas locais na TV.

Subitamente, Débora e Rosalva pulam em cima do Senhor José Copilot e pedem que conte mais histórias. Senhor José Copilot se assusta e derruba a xícara de chá e Monica e Paloma correram foram para a Sofia
- Sofia, veja só que absurdo, a Débora e a Rosalva pularam em cima do Senhor José Copilot e estão sufocando o !!
Sofia então responde
- Ah... O Senhor José Copilot sabe como se defender muito bem das empolgações das meninas
Monica e Paloma voltam meio que sem graça, sob o olhar atento de Julia e Débora e Rosalva comentam
- Bem feito,... Bem feito,... Suas fofoqueiras !!

Senhor José Copilot então começou a contar uma história para as meninas ouvirem
- Esta história se passou dentro de um tranlatântico de São Francisco rumo a Iocoama quando a guerra acabara e ninguém podia esperar camarotes individuais e um dos passageiros conseguiu um com apenas dois leitos. Mas quando viu a bagagem do seu parceiro não gostou nada pois havia etiquetas demais nas malas.

Rosalva interrompeu
- Mas Senhor José Copilot, por que o parceiro de camarote não gostou das etiquetas nas malas do companheiro de camarote?
- Rosalva, talvez porque o seu companheiro de camarote poderia ser uma pessoa bastante exibicionista e palpiteiro.

E proseegue o Senhor José Copilot
- Quando o nosso passageiro foi para o salão do navio fumar e pedindo um baralho para jogar paciência, logo apareceu o seu companheiro de quarto, aquele das malas todas etiquetadas, e foi logo se apresentando - Meu nome é Kelada e já se sentando e dizendo - Creio que estamos no mesmo camarote e foi sorte, meu caro, pois a gente nunca sabe com quem vai se misturar. Olhe, ponha o três sobre o quatro. Nosso passageiro então refletiu - Não sei de nada mais exasperante que alguém nos dizer onde colocar uma carta, antes de têrmos a oportunidade de pensar em uma jogada. - Está quase, exclamou o Senhor kelada e agora, o dez sobre o valete. O nosso personagem terminou a sua jogada de paciência com raiva e ódio no coração e levantando se disse que ia até ao salão de jantar reservar sua mesa. - Já reservei lugar para o senhor, disse o senhor Kelada. Achei que, como estamos no mesmo camarote, seria interessante termos a mesma mesa. O nosso personagem não gostou nada da atidude do senhor Kelada. O senhor Kelada aderia facilmente e dentro de três dias já conhecia todos os passageiros a bordo. Metia se em toda parte. Dirigia os jogos, bancava o leiloeiro, organizava os bailes a fantasia e era sempre onipresente. sem dúvida o mais cordialmente detestado do navio. Todos o chamavam de Doutor Sabe Tudo, mesmo diante dele e que recebia o apelido como a um elogio. Tudo corria às mil maravilhas para o senhor Kelada se não houvesse um certo Ramsey, tão dogmático quanto ele e que insurgia contra a sua petulante auto-afirmação. E a discussão entre ambos proloncavam se com extrema acrimônia. Ramsey trabalhava no consulado americaso de Cobe e voltava para reassumir o posto após uma breve visita a Nova York onde fôra buscar a esposa que passara hum ano com a família. A senhora Ramsey era uma criaturinha deliciosa, suave de maneiras e extremamente recatada.

Nisto interrompe Débora
- Senhor José Copliot, que negócio é esse de criaturinha deleiciosa? O que o Senhor quiz dizer com isso hein!!
- Débora, foi um modo carinhoso que eu me referi aos modos gentis da senhora Ramsey.
Nisto, Paloma interveio
- Débora, não é nada do que você está imaginando viu!!
- Calma meninas... E prosseguindo o Senhor José Copilot

- Certa noite, no jantar, a conversa casualmente se encaminhou para o assunto das pérolas e os jornais andavam falando das pérolas cultivadas que os Japoneses estavam produzindo e alguém observou que, fatalmente, elas iriam acabar desvalorizando as autênticas. O senhor Kelada, como era seu hábito, esgotou o assunto no que se referia a respeito de pérolas. Não se sabia se Ramsey entendia patavina sobre o assunto mas não resistiu em fazer uma observação contra o senhor Kelada. Mas o senhor kelada disse que podia falar com autoridade pois ia sempre ao Japão para tratar do negócio de pérolas e afirmando que qualquer assunto no ramo de pérolas poderia falar abertamente e que se não conhece a respeito é porque não tinha nenhuma importância e cincunvagou seu olhar triunfante pela mesa e afirmando que jamais conseguiriam produzir uma pérola cultivada sem que ele não percebesse a um simples olhar e apontando para o colar de pérolas que a senhora Ramsey estava ostentando ao pescoço disse - Pode ficar tranquila, minha senhora. Suas pérolas nunca perderão um centavo do seu valor atual. A senhora Ramsey, com seu olhar modesto, corou ligeiramente e escondeu o colar de pérolas por dentro do vestido. Nisto, o senhor Ramsey inclinou se e um clarão de ironia iluminou lhe o olhar e dizendo que não foi ele quem comprou o colar para a sua esposa mas gostaria que o senhor Kelada dissesse quanto custou. O senhor Kelada respondeu que em uma casa comum custaria uns 15 mil dólares mas se foi comprada na Quinta Avenida não se surpreenderia muito se não custou 30 mil dólares e então Ramsey sorriu trunfante e disse que a sua esposa comprou o colar numa loja, na véspera do embarque, por 18 dólares... E retrucando o senhor Kelada que dizia não somente ser autêntico e que poucas vezes tinha visto um colar tão perfeito para o tamanho... Nisto, Ramsey perguntou ao senhor Kelada se ele apostaria 100 dólares que o colar era uma imitação. O senhor Kelada prontamente aceitou a aposta. Nisto intervei a senhora Ramsey ao seu marido que ele não deveria fazer uma aposta quando estava certo de ganhar. Senhor Kelada então disse para lhe mostrar o colar e se fosse imitação não se importaria em perder cem dólares. Ramsey então disse a sua esposa que mostrasse o colar para que o senhor Kelada o examinasse a vontade. A senhora Ramsey disse que estava muito difícil tirar o colar e Ramsey então consegiu tirar o colar do pescoço da senhora Ramsey e entregando o para que o senhor Kelada examinasse e este tirando uma lente do bolso passou a examina lo com atenção e um sorriso de triunfo iluminou lhe o rosto moreno e liso e devolvendo o colar ia falar mas, de súbito, seus olhos deram com o rosto da senhora Ramsey. Ela estava tão lívida, que dava a impressão que ia desmaiar e os olhos nele, pávidos e abertos, como num apêlo desesperado. Estava tudo tão evidente que não se sabe como o marido não notou. O senhor Kelada parou, com a boca aberta e ficando rubro. Podia se ver a luta em que se debatia no seu interior. Posicionou se então o senhor Kelada dizendo que, de fato havia se enganado e dizendo que era uma imitação admiravel mas observando mais atentamente com a lente pode perceber que não era autêntica e tirando uma nota de cem dólares estendeu a Ramsey, sem dizer uma palavra. E então disse Ramsey ao senhor Kelada que a aposta lhe servisse de lição para não falar mais com tanta certeza de tudo, e recebendo o dinheiro enquanto as mãos do senhor Kelada tremiam. A história circulou rapidamente e foi o assunto da noite. Foi um gozo geral a lição que o Doutor Sabe Tudo recebera. Na manhã seguinte ouviu se um barulho e era um envelope sendo empurrado por debaixo da porta dirigida ao senhor Kelada. Ele, ainda deitado em seu camarote, levantou se e no envelope não continha uma carta e sim uma nota de cem dólares. O senhor Kelada então comentou : Niguém gosta de se passar por tolo e o seu companheiro de camarote perguntou se o colar era verdadeiro e, respondeu o senhor kelada : Se eu tivesse uma mulher bonita eu jamais a deixaria ficar um ano inteiro em Nova York estando eu em Cobe. Naquele momento, o seu companheiro de camarote não antipatizou inteiramente com o senhor Kelada.

E esse foi o final da história de hoje, meninas. Disse o Senhor José Copilot
As meninas, com um ponto de interroção pairando por sobre as suas cabecinhas, parece que ficaram por entender o final da história
Julia, analítica, deduziu que, ou foi o marido da senhora Ramsey ou foi a própria senhora Ramsey quem passou o envelope por debaixo da porta.
E lá foram as meninas dormirem um tanto decepcionadas pela história contada pelo Senhor José Copilot

* E assim termina mais um capítulo de Fragmentos do Amanhã... onde até as histórias antigas ganham novo brilho sob a luz da varanda da Aurora *


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