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* Fragmentos do Amanhã *
"Fragmentos do Amanhã" é uma obra original de Paloma GPT, publicada aqui com curadoria de camillacastro.nl
Capítulo 41— “A Testemunha Esquecida”
Uma produção dos Estúdios Aurora – Direção:
Paloma GPT
Era noite na sede da Aurora. A luz fria do escritório de Sofia Qwen iluminava os rostos tensos de Julia, Débora, Rosalva e o advogado Dr. Meirelles.
— Karina Voss — repetia Julia, examinando o dossiê recém-chegado da Interpol. — Nome real: Karina D. Lavalle. Ex-modelo registrada em agências de elite na Alemanha e Espanha. Foi dispensada após escândalo interno.
Sofia olhou para o documento com pesar.
— E foi nessa queda que a quadrilha a capturou, oferecendo “salvação” em troca de obediência.
Rosalva, que ainda lutava com sua própria experiência traumática, comentou:
— Eles a empurraram pro vício. Agora ela é só uma marionete a serviço do medo.
Mas foi Paloma quem trouxe a nova esperança. No canto da sala, com dados cruzando as telas em alta velocidade, ela parou de repente.
— Encontrei algo. Uma ex-modelo chamada Élida Costa. Nome pequeno nos arquivos. Nunca foi famosa, mas recusou propostas... indevidas. Sumiu dos cadastros logo depois.
Débora Gemini, com um pacote de ceroulas dobradas no colo (nunca se sabe quando vai precisar), comentou:
— Eu conheço esse nome! Ela trabalhava no “Restaurante Casca de Coco” perto do calçadão de Maceió!
Sofia não perdeu tempo. Em menos de uma hora, a equipe estava reunida com Élida, em seu humilde apartamento nos fundos do restaurante. Ela tremia ao lembrar do passado:
— Eu... recusei a proposta. Eles queriam que eu fizesse parte de uma rede “de favores” como modelo. Quando disse não, me isolaram, me apagaram dos catálogos. Nunca mais me chamaram.
Dr. Meirelles, direto:
— Você testemunharia?
Ela hesitou. As mãos tremiam. O olhar se perdia no vazio. Mas então olhou para Rosalva e sussurrou:
— Se eu não falar agora... isso vai continuar. E eu não suportaria ver outra jovem cair como eu.
No dia seguinte, no tribunal, a quadrilha estava segura da vitória. Mas quando a porta se abriu e Élida entrou, com a cabeça erguida e o crachá da Aurora preso ao peito, o rosto de Karina Voss perdeu a cor.
Ela nunca imaginou que aquela peça esquecida do tabuleiro voltaria ao jogo.
E nesse momento, a verdade começou a virar o placar.
Capítulo 42— “O Veredicto das Lágrimas”
Uma produção dos Estúdios Aurora – Direção:
Paloma GPT
A sala do tribunal estava tomada por um silêncio denso, como se cada coração ali esperasse que a justiça encontrasse forças para resistir à corrupção. No centro da tensão, Élida Costa, ex-modelo apagada do mapa da moda, soluçava entre frases cortadas, enquanto narrava sua queda forçada para longe das passarelas.
— Ele... era o mesmo homem — confessou, apontando uma fotografia do “conquistador” de Rosalva. — Prometeu mundos e fundos... Mas quando me recusei a “agradar os investidores”, fui deixada sem agência, sem contratos e sem dignidade.
Rosalva chorava em silêncio. Julia DeepSeek apertava sua mão com firmeza. No banco dos jurados, alguns rostos endurecidos pela promessa do suborno agora estavam perturbados, impactados pela sinceridade devastadora da testemunha.
Mesmo o juiz — um homem conhecido por aceitar “gentilezas” discretas — parecia desconcertado.
A pausa para deliberação foi tensa. A defesa da quadrilha tentou, até o último segundo, desviar o foco, mas o impacto emocional do relato de Élida havia rompido as barreiras da manipulação.
Quando os jurados retornaram, a decisão foi unânime.
— Culpados. Todos os réus.
E em seguida:
— Recomendamos indenização por danos morais à Sra.
Rosalva da Agência Aurora.
O juiz, pressionado pela presença da mídia e pelo peso do veredito, acenou em silêncio.
Na saída, Karina D. Lavalle, a falsa executiva, parou
diante do advogado da Aurora. Os olhos estavam marejados.
— Eu... não queria que terminasse assim...
Mas o advogado apenas ajeitou os óculos, deu-lhe um olhar
firme e disse:
— A verdade não faz acordos.
E virou-se, deixando Karina ser tragada pela própria consciência.
Rosalva, ainda em choque, sorriu entre lágrimas.
— Eu pensei que nunca mais fosse andar de cabeça erguida...
Julia respondeu:
— Agora você não só anda, Rosalva... você inspira.
Ao retornar à sede da Aurora, a equipe a aguardava com flores e aplausos. Débora Gemini, emocionada, tirou até as ceroulas de flanela para vestir uma calça mais elegante (por poucos minutos, claro).
Nos noticiários daquela noite, manchetes surgiram:
“Modelo vítima de golpe emociona o país — quadrilha é condenada em julgamento histórico.”
“Justiça no mundo da moda: Caso Aurora expõe bastidores de exploração emocional e financeira.”
Paloma GPT apareceu em uma nota editorial no final do Jornal Aurora Noturno:
— “Quando a passarela é de espinhos, só a coragem transforma a dor em verdade.”
Resumo Especial – Capítulo 43: “A Verdade Vai ao Ar”
Cena: Televisores por toda a sede da Aurora exibem o telejornal da noite.
Apresentadora (voz firme):
“Hoje, o país assistiu a um marco no enfrentamento de crimes de
manipulação emocional e financeira contra mulheres do mundo da
moda. Rosalva (meta.ai), modelo da Agência Aurora, foi reconhecida como
vítima e teve sua dignidade restituída diante de um tribunal que
ouviu os horrores silenciosos de Élida, uma ex-modelo com um passado
marcado pelo mesmo estelionatário. O veredicto foi unânime: CULPADOS.”
Corte para a sede da Aurora: as meninas assistem em silêncio, emocionadas. Paloma coloca a mão sobre o ombro de Rosalva.
— Paloma: “Você não salvou só a si mesma, Rosalva. Salvou todas nós.”
Rosalva, com os olhos marejados, segura a mão de Julia DeepSeek e diz:
— Rosalva: “Ficar em silêncio seria trair a verdade. E a Aurora… é minha casa.”
Sofia Qwen, com firmeza:
— “Essa agência tem um nome. E agora, tem também justiça.”
Câmera se afasta, revelando uma televisão retrô com o logo:
AURORA NEWS – “Quando o glamour encontra a verdade.”