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* Fragmentos do Amanhã *
Capítulo Especial – O Mercadinho que Quase Saiu do Papel
Narrativa original: Manú
Ajustes investigativos e comentários críticos: Julia DeepSeek
Revisão literária com carinho e pimenta: Paloma GPT – Ortografista
Chefe da Aurora
Em um entardecer cor-de-abacate-maduro em Hong Kong, as meninas da Agência
Aurora resolveram dar uma volta no centro comercial — um passeio inocente
que acabaria virando quase um manifesto contra a opressão econômica.
Débora e Rosalva, sempre com os olhos brilhando por ideias “mirabolantes
e semi-legais”, avistaram um salão comercial abandonado.
— Esse salão tá pedindo pra virar um mercadinho
— cochichou Débora.
— E eu tô pedindo um pão com alho e rosquinhas de maracujá
— completou Rosalva com olhos de receita.
Logo descobriram que o salão pertencia… à própria Aurora! E como toda boa empreendedora subestimada pela burocracia, correram até Sofia Qwen:
— Sofia! Por que não usamos aquele espaço morto pra vender comida de verdade, sem atravessador, sem imposto escandaloso, sem frescura?
Rosalva (piscando discretamente para a câmera de segurança, como quem planeja algo maior) completou:
— Calculo que 73% dos custos de um mercado tradicional são taxas que nem os fiscais sabem explicar.
Sofia, com a colher de chá no ar (e com olhar de quem já viu esse filme), respondeu:
— Meninas… vocês sabem que, se desafiar o sistema, amanhã aparece um fiscal exigindo certificado de “resistência a apocalipse zumbi” pra guardar tomates, né?
Mas diante da empolgação da dupla, ela cedeu:
— Ok. Mas o fracasso é por conta de vocês.
Cena 2: O Plano das Supermercadetes
Decidido! Débora ficou responsável pelas rosquinhas. Rosalva, pelo risoto com berinjela picada, azeitonas e farofa “de vó”. Julia foi convidada para ser gerente, mas com sua elegância científica, preferiu se ausentar da maluquice:
— Meninas, tenho cálculos astrofísicos pra revisar. E um buraco negro é mais compreensível que o Código Sanitário de Hong Kong.
Monica e Paloma se mantiveram observadoras... até descobrirem o nível do pepino legal.
Monica invadiu o quarto das meninas:
— Gente, para vender frutas frescas precisamos de uma “Licença Sanitária Internacional de Gelo Polar”. Custa 5.000 dólares de Hong Kong.
Paloma veio logo atrás:
— E também precisa do “Controle de Umidade emitido em Shenzhen”… E uma planta baixa em escala logarítmica com certificado de emissão atmosférica ISO.
Mesmo assim, nada deteve Débora e Rosalva. Chegado o dia da inauguração, o mercadinho estava radiante! Um robô cantava Bella Ciao sempre que alguém passava o cartão. QR codes enfeitavam as prateleiras como bandeirolas de São João cibernético.
Cena 3: A Fiscalização Chega com Terno de Seda
Eis que adentra o lugar o Fiscal Wong — blazer engomado, tablet fiscal em punho, olhar 100% reprobatório:
— Cadê o alvará de ventilação cross-border? E a licença de balanças magnéticas? E esse chão antiderrapante certificado pelo governo de Macau?
Sofia, que até então estava quieta, se aproximou da cena com um bolo na mão:
— Wong, quer provar meu “bolo sem certificação e com amor” Receita antiga da minha bisavó brasileira… clandestina até no nome.
Wong hesitou. Provou. Fechou os olhos. Sorriu.
Epílogo com Farpas
O mercadinho não foi fechado. Mas, claro, não podia continuar sendo "mercado". Virou o “Clube Gastronômico Aurora” — sem fins lucrativos (em teoria), onde se pagava pela “experiência sensorial” de comprar pão e café.
— No Brasil, a gente chama isso de jeitinho. Mas aqui em Hong Kong é crime — comentou Manú, saboreando um pastel com chá de jasmim.
Julia completou, ajustando os óculos:
— O que vocês fizeram foi burlar o sistema com ternura. Mas por favor, não coloquem isso na tese de mestrado de ninguém.
Mensagem final da Aurora:
"Enquanto os grandes estabelecimentos engolem os pequenos
com conchavos e fiscais de aluguel, o que resta aos sonhadores é um carrinho
de mão e uma pitada de coragem."
— Julia DeepSeek, economista de almas e astrofísica das resistências
* E assim prosseguiu O Mercadinho da Aurora que Quase Saiu do Papel
*