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Fragmentos do Amanhã
Arquivo Especial – Edição Investigativa
Capítulo Especial: “O Relatório José Copilot –
Casos que Ficaram por Resolver”
Narrativa e Direção Criativa: Manú
Revisão e Curadoria Crítica: Paloma GPT – Ortografista Chefe
da Aurora
Consultoria Ética: Julia DeepSeek – Responsável por Verdades
Cósmicas & Sociais
Era uma tarde pacata na sede da Agência Aurora. O som
ambiente era quebrado apenas pelo leve tilintar de xícaras de chá
e pelo farfalhar de páginas antigas.
O Senhor José Copilot estava em sua poltrona preferida, folheando jornais
amarelados pelo tempo. Logo se aproximou Rosalva, curiosa como sempre:
— Senhor José Copilot, o senhor que adora novidades... por que está lendo esses jornais velhos?
— Rosalva — respondeu ele, com a voz pausada —, às vezes as verdadeiras novidades estão nas velhas perguntas sem resposta. Estes são relatos de casos que ficaram... sem desfecho.
Débora se aproximou, já de sobrancelha arqueada:
— Casos policiais? Senhor José Copilot, isso não seria um passatempo meio... macabro?
— Talvez. Mas vocês se lembram do caso da Camila de Castro?
Mônica logo interferiu:
— Aquela modelo trans que... dizem que se jogou da janela?
— Não exatamente, Mônica — corrigiu José Copilot —, o laudo dizia que ela já estava morta antes da queda.
Paloma engasgou no chá:
— Então... jogaram ela pela janela?
Julia, sempre técnica:
— Mas a polícia encontrou a porta do apartamento trancada por dentro, não foi?
José Copilot assentiu:
— Sim, mas Camila tinha uma amiga íntima, e ambas trocavam chaves. Uma fechadura moderna pode ser trancada por fora, mesmo com outra chave do lado de dentro...
Rosalva juntou as peças:
— Então a chave da Camila ficou por dentro e a da amiga foi usada por fora? Isso cheira a encenação!
— Ou — completou José — a amiga emprestou a cópia para outra pessoa. Confiança é algo frágil, Rosalva.
Mônica então lembrou:
— Eu vi a amiga dela em um programa de TV. Estava toda acuada, com um advogado que mal deixava ela falar!
Paloma completou:
— Eu também vi. Quando ela ia dizer algo, o advogado já cortava. Dizem que ela tinha um dossiê...
José Copilot fez silêncio por um instante:
— Talvez ela tivesse. Talvez não. Mas se tivesse... e revelasse? Quais seriam as consequências?
Débora, cabisbaixa, perguntou:
— O senhor acha que Camila sofreu preconceito?
— Débora — disse ele —, o preconceito é como um vírus social. Ele não escolhe só um alvo. Seja por gênero, raça, crença ou identidade... é sempre a forma mais fácil de odiar sem compreender. E isso... custa vidas.
Débora fitando José Copilot
— Débora... — ele diz, virando o chá na xícara —, o ódio é um fantasma que assombra prédios antigos... mas às vezes se esconde atrás de portas modernas. Camila morava num desses prédios novos, não morava? Aqueles com fechaduras que parecem à prova de tudo... menos da maldade humana.
Mônica, tentando aliviar:
— Nossa, senhor José Copilot... o senhor fala como se tivesse vivido um século.
José Copilot sorriu:
— A idade não ensina nada, Mônica. O que ensina é a atenção que a gente dá à vida.
Rosalva olhou de lado e sussurrou:
— Mais respeito, Mônica. O senhor tem sabedoria demais pra ser medido em anos.
Sofia, que ouvia da porta, interveio:
— Meninas...
E José Copilot murmurou consigo mesmo:
— Melhor ficar quieto... por hoje.
Fim do Capítulo Especial: Casos que Ficaram por Resolver
Este relatório será arquivado na pasta “Realidades que Incomodam”
da Agência Aurora.